18 de fevereiro de 2011 às 9:25 pm
Isaac Clarke enfim ressurge. Dead Space foi aplaudido pela crítica em 2008 pela sua atmosfera assustadora e monstros perturbadores criando uma espécie de pesadelo no espaço.
A EA consegue subir a barra com este título. Mais atmosférico, mais psicológico, mais visceral. Dead Space 2 faz jus ao seu legado, e sim, ele vai assustar muita gente.
História (8)
O jogo se passa 3 anos depois do seu antecessor. Isaac, sem nenhuma memória do período entre os acontecimentos do USG Ishimura e o presente, se descobre em um hospital psiquiátrico na colônia espacial de uma das luas de Saturno. Se vendo numa situação ruim, Isaac é surpreendido por uma situação ainda pior: Os necromorphs, os alienígenas assimiladores de corpos mortos do primeiro jogo, aparecem na colônia. Nosso protagonista se vê mais uma vez em um inferno macabro. Não ajudam a confortá-lo os fatos de que os guardas da colônia querem o matar e de que ele tem visto sua namorada morta por aí.

O enredo não é particularmente brilhante; da um pouco a impressão de que ele foi toscamente costurado para poder haver uma continuidade para o surpreendente final do primeiro Dead Space. Apesar disso há surpresas, intrigas e, sim, muitos momentos escritos e executados magistralmente em seu horror. É digno de nota também que Isaac agora é um personagem muito mais palpável. Enquanto ele era quase completamente um protagonista silencioso no primeiro jogo, essa casca é quebrada neste título. Não é incomum ver o rosto dele ou ele fazer algum comentário sobre alguma situação, mostrando alguma personalidade a mais do que os seus grunhidos do primeiro jogo.
Gráficos (9)
Não há grande avanço gráfico em relação ao último jogo. Tudo continua detalhado, com a exceção dos personagens, que mereciam um pouco mais de atenção. O Dead Space que todos conhecemos e amamos. Porém os ambientes são muito mais bem construídos, diferenciados e atmosféricos. Um ponto não-óbvio do primeiro jogo que ficou evidente agora é a limitação de ambientes dentro de uma nave espacial. A colônia de Sprawl é tão morta quanto o Ishimura, mas fica muito mais óbvio que ja houve vida ali. Você passará por ambientes mais humanos, mais pessoais e emocionais. O design visual é brilhante, e é um elemento que gela sua espinha.

Som (10)
Não há trilha sonora digna de ser mencionada aqui e isso é uma coisa boa. Sem conforto musical para você!
Mais uma vez a EA se sobressai ao criar um ambiente de horror. Efeitos sonoros aqui e ali com o timing certo para fazer você acordar do seu estupor paranóico, boa dublagem, armas com sons futuristas que convencem ao mesmo tempo que inovam. Não tem como reclamar. Dois polegares pra cima.
Gameplay (9)
Não há mudanças na gameplay, o jogo é essencialmente o mesmo de antes, inclusive reciclando a maioria das armas e alguns inimigos. Por um lado isso não é tão ruim ja que a fórmula ainda funciona, mas um pouco de experimentação poderia criar mecanismos que fariam do jogo mais inovador. Não há inovação no modo single player, infelizmente.
Já o novo modo multiplayer é digníssimo de nota. Fãs da Left 4 Dead vão se identificar logo de cara com as competições de Dead Space 2. Os jogadores são designados em dois times diferentes, onde um atua como os sobreviventes e o outro como os necromorphs citados anteriormente. Controlar os necromorphs é uma experiência única e bizarra. Vale a pena conferir esse modo inesperado e cheio de adrenalina.

Conclusão
Dead Space 2 conseguiu melhorar Dead Space em quase todos os aspectos, e onde não melhorou, não piorou. Muito mais assustador e com um modo multiplayer refrescante, é uma excelente sequência pra um jogo ja excelente. Você não ficará decepcionado, só um pouco assustado.
Pontos Positivos
- Ambientação extremamente intensa
- Ótimo level design
- Multiplayer interessante
Pontos Negativos
- Não há grandes avanços gráficos ou de gameplay

Galeria
Vídeos
29 de dezembro de 2010 às 11:00 am
Desde o inicio da franquia, quando foi pela primeira vez anunciado, Assassin’s Creed impressionou toda a nação gamer, com seu estilo de jogo diferente, onde o personagem pode escalar basicamente tudo em que ele possivelmente pode se agarrar e a ação frenética de cada assassinato. Mas quando foi lançado o primeiro jogo, encontramos um grande desapontamento, era um jogo repetitivo e que facilmente era deixado de lado.
Mas o legado do jovem barman Desmond foi tomando um rumo mais intenso e a franquia sofreu uma grande evolução em Assassin’s Creed 2 onde ao invés de Altair, tomamos controle de outro antepassado, um jovem chamado Ezio Auditori da Firenze, que em sua busca por vingança assume o legado de assassino do pai e acaba se envolvendo com coisas bem maiores que seu objetivo inicial.
Assassin’s Creed Brotherhood é a prova de que a Ubisoft consegue não só consertar seus erros mas também aprimorar o jogo de certa forma que ele chega a sua perfeição. Se você gostou de Assassin’s Creed 2, “Brotherhood” vai te surpreender em todos os aspectos e surpresas que te aguardam.
História (10)
Tomando seu inicio bem onde o final do ultimo jogo nos deixou, Ezio deve tomar de volta o pedaço do éden que esta nas mãos de seu inimigo mortal Cesare Borgia. A aventura basicamente se passa toda em Roma, mas não pense que o cenário vai te enjoar, pois ele é muito extenso e repleto de lugares para se explorar.
Personagens que não tinham muita atenção antes agora tomam papéis importantes como Claudia Auditori, irmã de Ezio que antes era uma pobre garotinha submissa, agora ela assume um bordel do qual Ezio usa como base inicial na cidade, até mesmo pelo fato das suas “empregadas” serem uma grande fonte de informações sobre os inimigos, e Claudia se mostra forte ao assumir o cargo administrando mais um dos negócios da família, além de também provar para seu irmão que sabe lutar pelos ideais da família com uma lamina afiada em suas mãos.

A trama é bem complexa e envolve muitos personagens, todos cheios de personalidade e muito envolventes, cada um com seus objetivos em comum ou não, e com seus interesses pessoais no meio. Em meio de sua aventura Ezio passa por “Flashbacks” ou seja, lembranças de sua adolescência, na qual ele lembra de seu antigo amor que deixou feridas em seu coração até os dias de hoje.
Encontramos ao passar do jogo com missões alternativas que não tem muita profundidade na história em si, mas são absurdamente divertidas, como as missões onde se deve destruir as invenções de nosso velho amigo Leonardo Da Vinci, pois elas caíram nas mãos erradas.
Enquanto isso tudo se passa com o nosso querido assassino, não podemos esquecer de Desmond Miles, o cara que esta no presente tendo que lidar com tudo isso. É interessante o modo como o jogo consegue unir as duas histórias, a de Desmond com seu antepassado.
Assim como o jogo evoluiu o papel do rapaz que antes era apenas um barman também sofreu grandes mudanças, agora com mais responsabilidades, tomamos o controle dele mais vezes em desafios fora de sua regressão, assim como o final da aventura se passa todo com ele, e agora que suas habilidades de assassino foram desenvolvidas graças a tecnologia da maquina Animus 2.0, fica difícil definir quem é realmente o protagonista da vez. Desmond ou Ezio?
Gráfico (10)
A franquia sempre teve gráficos maravilhosos, mas eles conseguiram se superar, o jogo parece estar mais vivo, o cenário ao seu redor, os efeitos visuais como explosões ou desmoronamentos, e até memso os personagens em si, pois a trama lida com muitas emoções e todas são muito bem interpretadas por cada um deles.
Mas como sempre tem algumas coisas que vale ressaltar, e aqui podemos dizer que as roupas, e o cenário são impecáveis.
Em certos momentos do jogo vale apena escalar o Coliseu só para admirar a paisagem ao nascer do sol.

E agora temos uma grande melhoria também no FPS do jogo, antes tínhamos que lidar com a limitação de 30 FPS, tal limitação que não esta presente em Brotherhood, e logo de cara ao começar o jogo pode se perceber que ele roda bem mais “suave” que seus antecessores.
Som (10)
A trilha sonora de Assassin’s Creed sempre foi muito boa e sempre acompanhou a evolução da franquia, e em Brotherhood isso não mudou em nada! Ainda temos musicas que combinam perfeitamente com a história, em situações diferentes do jogo, seja em um momento emocional onde Ezio lida com problemas de seu coração ou em meio a uma batalha ou assassinato seguido de uma fuga.
Os efeitos sonoros que são sensacionais em todos os sentidos, e nada é esquecido, desde o barulho de uma telha no telhado onde Ezio esta correndo até sua respiração ofegante e o barulho da multidão.

E claro a dublagem perfeita do jogo que torna ele em uma obra prima completa, o que define o carisma de um protagonista em um jogo é principalmente sua dublagem e podemos dizer que vai ser difícil alguém nos fazer esquecer da personalidade forte e carisma de Ezio.
Gameplay (10)
A base da jogabilidade é basicamente a mesma de Assassin’s Creed 2, só que conta com algumas melhorias que tornaram o jogo mais dinâmico e agradável.
Contamos com um grande arsenal, que podemos aumentar com o passar do tempo, tanto em ferreiros, como em seus encontros secretos com nosso querido amigo Leonardo Da Vinci que vem trazendo suas invenções para facilitar a vida e Ezio.
Em combate, contamos com o mesmo sistema, mas agora podemos criar uma corrente de assassinatos, o que torna a batalha mais dinâmica e frenética, pois agora ao invés de lutar com até cinco inimigos em uma batalha, chegamos a enfrentar de dez pra cima.
As escaladas continuam as mesmas, bem intuitivas e algumas vezes desafiadoras quando devemos alcançar o topo de torres onde se deve pular de um lado para o outro.
As mudança mais perceptível nessa questão do jogo é o envolvimento com a cidade e sua economia em si, podemos comprar estabelecimentos, monumentos e construções e isso nos rende dinheiro para melhorarmos os equipamentos do nosso querido assassino e investir mais nos negócios da família.

E por ultimo a irmandade, ao longo do jogo Ezio resolve reestruturar a irmandade de assassinos, então em sua aventura, após salvar um aldeão em perigo que estava sendo oprimido pelos soldados de borgia, Ezio pode recrutá-lo para ser um assassino. Além de contar com um sistema de missões onde podemos aumentar o nível de experiência dos jovens matadores até que eles se tornem assassinos profissionais como seu mestre, podemos convocá-los no meio de missões para facilitar a sua vida, seja assassinando vários alvos, ou até mesmo se juntando em um combate contra um exercito inimigo.

O modo online do jogo é bem divertido e as vezes pode te levar a uma tensão sem igual, é bem simples, cada jogador é designado à assassinar um outro jogador, e o jogador que é a vitima no caso deve se misturar na multidão para se esconder, e as vezes até mesmo fugir de seu assassino. Apesar de ser muito divertido, parece que ficou faltando algo, deixou um pouco a desejar.
Conclusão
Se você jogou seu antecessor, sinta-se obrigado a jogar “Brotherhood”, se não jogou, sinta-se obrigado a jogar os dois.
A franquia se completa perfeitamente, criando um jogo que te envolve de todas as maneiras possíveis e fazendo com que a missão mais difícil de todas seja largar o controle do seu console para fazer outra coisa menos importante, como comer ou beber água.

Alguns títulos evoluem para pior ou continuam na mesma, a Ubisoft nos mostrou que ela esta disposta a fazer com que essa franquia seja uma em constante evolução para melhor como estão nos mostraram no segundo titulo e agora em Brotherhood que disseram para não encararmos como a terceira sequência da série e sim um “2.5”, mas devo admitir que ele foi tão melhorado e é tão completo que me parece mais um “3.0”.
Assassin’s Creed Brotherhood é um titulo obrigatório.
Pontos Positivos
- Cenário absurdamente grande e cheio de exploração.
- O jogo não se limita somente a história principal.
- Tempo de jogo extenso e muito divertido.
- Economia mais presente e substancial.
- FPS melhorado.
Pontos Negativos
- Multiplayer Online é bom, mas deixa a desejar.

Galeria
Vídeos